top of page

Elisa Rossin

Elisa Rossin é artista cênica, criadora de máscaras, figurinista e diretora de arte. Doutora em Artes Cênicas pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo. É integrante da Cia. do Quintal (São Paulo/São Paulo) desde 2012. Ministra cursos de atuação com máscaras na Escola do Quintal e na Escola de Palhaças, na cidade de São Paulo. Realizou estágios artísticos com a companhia teatral alemã Familie Flöz, em Berlim-Alemanha, nos anos de 2008 e 2009. Participou do seminário internacional de criação de máscara Arte dela Maschera, no Centro Maschere e Strutture Gestuali-Museo dela Maschera, em Albano Terme-Itália, com Donato Sartori. Ministrou o curso “Corpo-Máscara” no Programa de Pós-graduação Latu sensu de Direção e Atuação da Escola Superior de Artes Célia Helena-São Paulo (2014-2016).

Em 2019, ministrou curso “O jogo das máscaras silenciosas”, na Operação Nariz Vermelho em Lisboa e Porto, Portugal.

Ganhou o Prêmio ITAÚ ARTE COMO RESPIRO: MÚLTIPLOS EDITAIS DE EMERGÊNCIA - ARTES CÊNICAS com seu vídeo “Quarentena Mascarada” (2020). Foi selecionada para o Projeto Vídeo Drama, da Cia2222 (agosto de 2020). Proponente, diretora cênica e atriz do projeto “Quarentena Mascarada”, contemplado pelo ProAC Expresso LAB 41/2020

Paisagens Habitáveis

Essa obra representa uma extensão de meu eterno e mutável “estado de pesquisa”, que não separa a vida cotidiana da criação artística, relacionado a necessidade de investigar novos processos criativos no contexto pandêmico. Impossibilitada de sair de casa, construo paisagens com tudo que sinto e reinvento meu mundo pessoal (físico, sensório e espacial). Minha imagem corporal é apresentada em diferentes planos visuais e integrada a camadas subjetivas a partir de sua interação com jogo de sombras, projeções e edições videográficas. Questiono: Quais imagens criamos do nosso próprio corpo? Ou melhor, do nosso próprio ser? Como elas se transformam e são “reconfiguradas” em paisagens ficcionais? Como movimentamos as teias do tempo e dos desejos que revestem os ossos, os músculos, os pensamentos e o nosso imaginário?

De modo autoral e experimental, como em uma colagem visual e sonora, construo “mascaramentos videográficos”, elaborando imagens dinâmicas que, para além da própria apreciação estética, também provocam uma reflexão sobre poéticas contemporâneas, que rompem a fronteira entre as linguagens e estreitam a relação arte vida, respeitando necessidades de sobrevivência e resistência, tanto físicas como espirituais.

 

Técnica e/ou materiais:
Trata-se de uma videoarte com duração aproximada de sete minutos.

Mas tinha que respirar.

Trata-se de um videodrama que representa as angústias de uma mulher-guarda-chuva presa em sua própria casa, prestes a transbordar. O trabalho foi construído durante uma residência artística com a Cia2222, no período de isolamento social em 2020. O termo “Videodrama” foi criado pela Cia para margear formalmente a criação dos vídeos que partem de temáticas da pesquisa da Cia acerca do teatro-dança e do drama moderno e contemporâneo. Tem como ponto de referência a prática da Mimese corpórea (desenvolvida por Luís Otávio Burnier - LUME teatro) que parte da observação, incorporação e teatralização de imagens fotográficas para a criação de estados de presença cênica e abertura de caminhos para a exploração de movimentos.

Técnica e/ou materiais:
Trata-se de uma videoarte com duração aproximada de sete minutos.

bottom of page