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Fernanda Morais

Fernanda Morais vive e trabalha no Rio de Janeiro, Brasil. É docente de Artes Visuais nas Prefeituras Municipais do Rio de Janeiro e de Petrópolis. Doutoranda em Artes pelo Programa de Pós-graduação de Artes da Escola de Comunicação e Artes da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, mestre em Poéticas Visuais, pelo Programa de Pós-graduação de Artes Visuais da Escola de Comunicação e Artes da USP, e especialista em História da Arte e Arquitetura no Brasil, pelo Departamento de História da PUC-Rio. Possui graduação, bacharelado e licenciatura, em Artes pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Artista visual e pesquisadora, participou de mostras individuais e coletivas no Brasil e no exterior. Em junho de 2012, foi residente do programa Artistas em Residência de Bitamine Faktoria, no País Basco. Em 2018 colaborou com a primeira edição do programa de residência artística EAS-RIO, enquanto representante de Bitamine Faktoria no Brasil. Desde 2017 é integrante do Coletivo Açafrão, grupo de mulheres artistas que investigam o bordar e suas articulações com a arte contemporânea, a educação, cultura popular e produção de 'publicações de artista'. Exerce atividades na área de Artes e Educação, com ênfase em Artes Visuais. Atualmente, pesquisa processos artísticos contemporâneos, têxteis e de bordadura principalmente, e suas articulações com os seguintes temas: linha, gesto, multiplicidade, educação, memória, costura, bordado, fazeres manuais e digitais.

 

Currículo lattes: lattes.cnpq.br/0058967729934436

 

Livro Leito

O vídeo “Livro Leito” foi realizado a partir das propostas feitas peles artistas professores Eloisa Brantes e Jorgge Menna Barreto, durante o curso “Ambientalidades: entre corpos e paisagens”, ministrado no primeiro semestre de 2021 no Programa de Pós-graduação em Artes da UERJ. A partir da palavra Leito se deu a tentativa de provocar os deslizamentos entre palavras — pesquisadas no “Dicionário analógico de língua portuguesa”, de Francisco Ferreira — e imagens, gerar ecos de sentidos e criar camadas de imagens, sons, voz e matérias. 

Do movimento das mãos e da rasgadura do lençol emergiram sons que desfiam as palavras lidas, ora enfatizando-as ora tornando-as incompreensíveis. Dos novos pedaços de tecido foi possível pensar a paisagem como espessura, algo sempre novo e sempre em vias de se fazer. Do lençol plano fez-se leitos, rio, fluxo, linhas, elos, novelo, coabitação. Novas paisagens são sempre possíveis.

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